Procedimento que utiliza cânulas acopladas a um aparelho vibratório provoca
menos trauma nos tecidos, permitindo resultados ainda mais precisos em menos tempo.
Tratamento estético bastante difundido, a lipoaspiração atualmente ocupa o 2° lugar no ranking das cirurgias do gênero realizadas no Brasil. O procedimento trata diretamente da redução do volume de gordura corporal, em áreas localizadas, conferindo melhor contorno ao corpo.
É importante ressaltar: o procedimento não é feito para que o paciente perca peso, e sim para ajudar a conquistar uma silhueta mais harmoniosa. “Costumo dizer que a cirurgia pode ser o primeiro passo para incentivar uma reeducação alimentar, pois uma dieta saudável e equilibrada é a melhor maneira de ter o corpo em forma. Por isso, a técnica só está indicada a quem não apresenta peso muito acima do ideal”, esclarece o médico Eduardo Consídera (CRM: 52 70151-3).
De acordo com Consídera, o Conselho Federal de Medicina recomenda a retirada de, no máximo, 5% a 7%, do peso corporal. Não é pouco, se considerarmos que a eliminação das células adiposas será realizada em pontos localizados, tais como abdômen, flancos, joelhos, costas e outros, nos quais a gordura é difícil de ser eliminada apenas com exercícios e dieta. Atualmente, as técnicas de lipoaspiração são muitas, sendo a hidrovibrolipo uma das mais recomendadas.
Esse procedimento é efetuado pelo cirurgião com auxílio de um líquido a ser infiltrado no local a ser tratado, com objetivo de preencher o tecido adiposo. “Por consequência, o volume das células adiposas aumenta, facilitando a ação das cânulas de lipoaspiração”, explica o médico. Finas, vibratórias e revestidas de Teflon, essas cânulas têm manejo suave e menos agressivo para o corpo do paciente. A hidrovibrolipo também diminui o sangramento e a dor no pós-operatório. Outra vantagem é uma recuperação mais rápida.
Como qualquer tipo de cirurgia, o procedimento também envolve riscos. Para preveni-los, é necessário realizar todos os exames pré-operatórios e obedecer às recomendações médicas. Durante o pós-operatório é comum aparecer inchaço e manchas roxas que costumam sumir em até três semanas, na maioria dos casos. Nesse período, não é recomendado tomar sol.
A paciente deve usar cinta elástica, fazer drenagem linfática e sessões de ultra-som a partir de cinco ou sete dias após o procedimento, com o objetivo de acelerar a recuperação e diminuir o inchaço. Uma vez que os pontos sejam retirados em consultório, o paciente deve insistir no uso da cinta, que evita inchaços, e na drenagem linfática, que impede a formação de fibroses.
Fonte: DR. EDUARDO CONSÍDERA (CRM. 52 70151-3). Tels. (21) 2717-9992 e 2717-9998