Manchas na pele: lembranças do sol

O verão ainda está pelo meio mas, se você costuma se expor demais ao sol, é provável que já tenha notado o aparecimento de manchas acastanhadas, de tamanhos diversos, ou de pequenas lesões brancas de formato arredondado, sobretudo nas áreas mais expostas do corpo, como colo, braços e pernas

shutterstock_64712623A causa é uma só: hiperestímulo aos melanócitos, células que produzem a melanina, pigmento que dá cor à pele. Nesse caso, ela reage produzindo pigmento demais ou deixando de fabricá-lo, dando origem a manchas brancas, as mais difíceis de tratar.

Em ambos os casos, o dermatologista Daniel da Costa, do Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro, diz que o aparecimento ocorre após alguns anos, uma vez que os danos provocados pelo sol são cumulativos. “Em geral, as pessoas mais claras são mais propensas, mas as lesões podem surgir em qualquer tipo de pele,” explica.

O tratamento mais indicado para a leucodemia puntada, nome técnico das manchas brancas, é a crioterapia, sempre em consultório dermatológico, pois elas podem facilmente ser confundidas com outras patologias.

“Consiste na aplicação de nitrogênio líquido para ‘irritar’ a pele e fazer com que volte a produzir pigmento. As sessões, uma ao mês, devem ser realizadas por seis a sete meses, variando conforme a resposta individual e a quantidade de lesões. Em alguns casos, elas podem ser eliminadas, mas há sempre uma melhora gradual da coloração, o que suaviza o seu aspecto,” esclarece o especialista.

As melanoses solares, de cor marrom claro, são as mais comuns e costumam aparecer após os 40 anos. Clareadores tópicos devem ser utilizados à noite, de acordo com o tipo de pele, sazonalidade e exposição solar. “Em consultório, é possível cauterizar as melanoses com ácidos, nitrogênio líquido ou eletrocoagulação, pontualmente ou em forma de peelings,” diz o médico.

Provocadas por alterações hormonais, as manchas gravídicas, ou melasmas, podem estar associadas à exposição solar e ao uso de anticoncepcionais. O fator hereditário também influi. Grandes e acastanhadas, surgem nas maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior e têmporas.

O Dr. Daniel da Costa diz que, além dos peelings seriados, é possível recorrer ao drug delivery, procedimento que utiliza o microagulhamento ou o laser para levar a medicação até uma camada mais profunda.

No dois casos, o mais importante é não se expor ao sol ou fazê-lo com proteção, usar filtro solar, boné e roupas adequadas. Quando se trata de manchas, é preciso atenção permanente.
Ativos clareadores

Alfa Arbutin®: bloqueia a biossíntese epidermal da melanina por inibir a oxidação enzimática da tirosina à DOPA. Minimiza manchas.

Ácido kójico encapsulado: associa os benefícios da nanotecnologia ao ácido kójico, clareador consagrado que inibe a tirosinase por meio da ação quelante de íons cobre.

Ácido fítico: inibe a tirosinase, tem ação anti-inflamatória e antioxidante.

shutterstock_70236013Algowhite® (algas marrons): ação clareadora por inibir a tirosinase, a divisão celular dos melanócitos e a comunicação melanócito-queratinócito. Protege as membranas celulares e inibe a ação dos radicais livres.

Belides: atua antes, durante e após o processo de síntese de melanina.

Hexyl resorcinol: potente ação inibidora da tirosinase, ação antioxidante, renovadora celular e de estímulo à produção de glutationa.

Melaslow® (extrato de tangerina japonesa): clareia manchas pela inibição da atividade da tirosinase e da quantidade de melanina.
Nicotinamida: ação clareadora por inibir a transferência de melanossomas dos melanócitos para os queratinócitos epidérmicos; ação anti-inflamatória, modulando mediadores inflamatórios que podem ativar a tirosinase.

Neurolight®: reduz o tamanho e a coloração das manchas, sem alterar a pigmentação das áreas não hiperpigmentadas.

Revinage® (complexo vegetal “retinoide like”): confere renovação celular, clareamento e luminosidade, proteção antioxidante e anti-inflamatória e redução da oleosidade. Ação antienvelhecimento por meio de estímulo à matriz extracelular e aumento da longevidade celular.
Fonte: Michelle Moraes, farmacêutica da Dermatus Educacional, no Rio de Janeiro



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