O tempo passa e nem sempre aquela antiga tatuagem continua fazendo sentindo em um novo momento de vida. Fim de uma etapa, um novo emprego ou, simplesmente, cores desbotadas – de repente, a identificação com o símbolo tatuado deixar de existir e a solução é recorrer ao processo de remoção dos desenhos indesejados. Ao contrário do que muita gente pensa, esse procedimento é simples e acessível.
Por meio de laser, é possível quebrar a tinta em micropartículas, que depois são naturalmente eliminadas pelo corpo. “O resultado é bastante satisfatório e a técnica é segura. Ao longo das sessões, os traços vão ficando mais claros e finos, até a extinção da tatuagem”, esclarece a Dra. Adriana Benito, médica da rede especializada Pró-Corpo. O procedimento também permite apagar pequenos detalhes e suavizar outros, com o intuito de refazer os traços.
A quantidade de sessões depende das características da tatuagem, como cor, tamanho e profundidade da pigmentação. O intervalo necessário entre sessões é de 30 a 45 dias, considerando sempre o tempo de cicatrização da pele. A Dra. Adriana reforça, ainda, que é imprescindível seguir rigorosamente as recomendações do especialista e escolher uma empresa com equipamentos de alta tecnologia e profissionais qualificados, para obter o resultado esperado.
Para fixar o pigmento na pele, o tatuador utiliza um aparelho com agulhas que atravessam a epiderme e injetam o pigmento diretamente na derme. Em contato com a pele, os glóbulos brancos reagem, tentando remover a tinta. Como ela é composta por metais pesados, o transporte do pigmento é muito difícil e o corpo não consegue eliminar a tinta – o que torna as tatuagens permanentes, mesmo que desbotem com o passar dos anos. O procedimento de remoção diminui o tamanho dessas moléculas e possibilita que organismo expulse o material.