A maioria do tipo de pele dos brasileiros é mista ou oleosa. Isso acontece devido a miscigenação racial: os ascendentes da raça negra têm mais glândulas sebáceas na pele, conferindo assim maior oleosidade. Já os ascendentes brancos têm a pele mais ressecada.
A preocupação com a oleosidade excessiva merece a avaliação de um dermatologista para a definição do tipo de pele: “A pele pode ser ressecada, normal, mista ou oleosa. A mista tem áreas mais ressecadas/normais e outras mais oleosas (principalmente testa e nariz). Já a pele oleosa apresenta em todas as áreas esta mesma característica”, explica o dermatologista Alberto Cordeiro.
“Muita gente acredita que pele oleosa é sinônimo de pele acneica, mas isso não é verdade. A acne é um tipo de alteração (“doença”) de pele e pode se manifestar até mesmo em uma pele ressecada, por exemplo”, define o médico. “Um dos maiores erros para quem tem pele oleosa é o uso de produtos inadequados como hidratantes ou protetores solares que acabam piorando a oleosidade. Prefira sempre produtos não – oleosos (oil free) e não- comedogênicos (que não formam cravos)”. Outro erro comum é uso de maquiagem pesada. No caso da pele oleosa, o profissional aconselha o uso do pó, ao invés da base. Se usar base, Alberto Cordeiro diz que os produtos com toque seco ou com efeito mate são ideais.
O médico acrescenta que existem alguns cuidados diários que contribuem para um convívio saudável com a pele oleosa. São eles:
- Lavar apenas o rosto 2 vezes ao dia, para evitar oleosidade rebote.
- Evitar banhos quentes. A água aquecida tende a aumentar a produção de óleo na pele.
- Usar sabonete específico e tônico ou adstringente diariamente.
- Aplicar protetor solar específico para pele oleosa.
Dr. Alberto ressalta que os produtos estipulados para a pele oleosa são os que contém ácido salicílico, asebiol e ácido glicólico. Eles ajudam a controlar a produção de óleo da pele. Além disso, os lenços anti-oleosidade podem ser aliados no dia-a-dia de quem sofre com o problema.
