A segurança e a eficácia de um cosmético estão diretamente ligadas à concentração de seus ativos e à capacidade de carreação de sua base. Com isso, uma inovação e tendência de mercado são os produtos desenvolvidos sem a adição de água em sua composição.
A base cosmética reúne ingredientes que dão corpo ao produto e recebem os ativos, sendo também responsável por melhorar a penetração deles na pele. Por exemplo: se a composição tiver substâncias que provocam o tamponamento dos poros, como o óleo mineral, os resultados do tratamento podem ficar comprometidos.
Dentre as matérias-primas que ajudam a formar a base cosmética, a água auxilia nas características de sua estrutura (seja gel, creme, emulsão, sérum, etc). Mesmo os melhores produtos encontrados no mercado atualmente, dependendo do aspecto da base, podem chegar a mais de 80% de água.
Então, qual é o propósito de se desenvolver um cosmético sem água se ela está presente em grande parte das formulações? O objetivo é justamente aumentar a concentração de ativos, potencializando a ação para oferecer resultados mais rápidos. Dependendo da finalidade e do tipo de produto, como de base sérum, por exemplo, é possível substituir a água por um ativo que assuma o seu papel de veículo, porém com mais propriedades e benefícios.
O desenvolvimento de produtos mais concentrados, com composição 100% ativa, é uma tecnologia recente, porém com grande destaque no mercado profissional. É isso que todos os profissionais de estética devem buscar: empresas especializadas, que desenvolvam produtos com dosagens que realmente ofereçam eficácia nos tratamentos.
Outro aspecto muito importante que vale para todos os cosméticos é garantia dos testes de segurança e eficácia e o aval da Anvisa, que permitem aos profissionais ter uma alternativa às formulações manipuladas, que apresentam como desvantagens menor validade para utilização, além de não terem a segurança e o respaldo legal dos produtos industrializados, entre outras questões.
Contato: Isabel Luiza Piatti – isabel@buonavita.com.br
