As rugas não são resultado apenas do envelhecimento da pele. A compleição muscular e óssea também são vilões nessa história. Entre 25 e 35 anos, por exemplo, algumas pessoas já podem apresentar rugas. Isso se deve, muitas vezes, a problemas na estrutura muscular facial, provocadas, por exemplo, por disfunções dentais ou de mastigação.
O formato do rosto também pode levar ao aparecimento precoce de rugas na região do sulco-nasogeniano e a glabela (entre os supercílios). “Por isso, nesta fase, é importante fazer uma avaliação com um ortodontista, pois apenas o uso de cremes e tratamentos faciais com o dermatologista podem não adiantar”, explica a Dra. Jaqueline Cabral, especialista em ortodontia, disfunção da ATM e dor orofacial.
A dermatologista Apolonia Sales indica para essa faixa etária o uso de cremes, limpeza de pele e, em alguns casos, aplicação de toxina botulínica, além de preenchimentos superficiais e peelings. “O uso de laser se reserva para os casos de estímulo preventivo de colágeno ou, ainda, para o tratamento de manchas”, diz a dermatologista.
Entre os 35 e 45 anos, o organismo passa a absorver a gordura, os músculos a perder seu tônus e promover um processo de ptose – na área dos olhos, por exemplo, pode ocorrer a queda da pálpebra superior. Também tem início o aparecimento de manchas em razão da perda de volume facial. A dermatologista que indica tratamentos com laser, luz pulsada, peelings médios e preenchedores para suprir a perda de volume. “Cremes e tratamentos específicos para o estímulo da produção de colágeno e elastina também são indicados”, comenta a Dra. Apolonia. “Nessa faixa etária ainda é importante investigar a estrutura óssea e muscular, pois um desequilíbrio morfológico e funcional pode provocar a assimetria facial ocasionada pela diferença de tônus muscular”, acrescenta Jaqueline.