Atualmente, o Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Entre elas, a rinoplastia é uma que ganha cada vez mais espaço e chegou a 5ª posição dos procedimentos feitos no país. Além disso, é uma operação que ainda deve ser cada vez mais realizada por se tratar de uma cirurgia facial, já que as pessoas estão cuidando e aperfeiçoando suas imagens cada vez mais.
Segundo o que conta Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e que atua em Curitiba-PR, a rinoplastia consiste na correção estética do nariz, conforme a preferência do paciente. Mas o que motiva alguém a realizar a rinoplastia? “O pedido mais comum continua sendo de afinar a estrutura como um todo. Porém, existem três principais razões para realizar esse procedimento. Muitas pessoas têm a autoestima baixa e chegam até a ter dificuldades para se relacionar socialmente por não gostarem do seu nariz”, explica.
Além disso, o especialista também revela que lesões no local também são justificativas para a operação. “Quem possui desvio de septo ou sofreu alguma fratura nasal pode procurar um cirurgião para realizar essa correção.
Alguns problemas como sinusite respiratória também podem ser solucionados com um processo cirúrgico. Além disso, o envelhecimento também faz com que algumas pessoas procurem um profissional pelo nariz estar mais caído, pois podem ter existido mudanças nas cartilagens e ligamentos da região”, diz.
O cirurgião explica que na hora de escolher um “novo nariz” é preciso que, ao mesmo tempo em que o profissional respeite a opinião do paciente, exista o bom senso de saber analisar a proporção e simetria facial, para que a pessoa não se arrependa. “Muitas vezes, o paciente sozinho não consegue identificar o que é o melhor para ele, e é aí que entra o papel de tentar demonstrar, de forma gentil, quais seriam boas opções para a pessoa, de modo que ela perceba as possibilidades. Quando se realiza uma mudança no aspecto do nariz, o rosto todo se transforma, e, por isso, é preciso saber escolher com cuidado”, pontua.
Enquanto o pré-operatório dessa cirurgia é bem simples (jejum de oito horas e suspensão de remédios coagulantes por sete dias antes da cirurgia), o pós-operatório requer muita atenção. “A maioria dos pacientes não reclama de dor, e, quando ela aparece, é solucionada com um analgésico, mas por pelo menos sete dias não se respira ou come direito, além de ser difícil dormir, pois a cabeça deve estar sempre elevada. O repouso é absoluto por sete dias, e moderado até o 15º dia após o procedimento. Também é preciso observar que pode haver algum sangramento”, adverte o profissional.
Apesar dos pontos negativos do pós-operatório, Pacheco afirma que esta é uma cirurgia que traz resultados rápidos, e que muda completamente a vida de uma pessoa. “Em cerca de 30 dias já é possível ver 95% do resultado final, e, em todos os pacientes, é possível perceber o impacto que a transformação trás em suas vidas. Já que a mudança é tão visível, o nível de autoestima das pessoas aumenta muito e elas passam a se amar mais”, conclui.