Nova técnica “Sublative” elimina estrias brancas.

Smooth female legs on a grey background

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A tecnologia padrão ouro no tratamento de estrias brancas (aquelas já cicatrizadas e mais difíceis de serem eliminadas) é a Sublative, do equipamento de radiofrequência fracionada E-Matrix. Essa tecnologia é um meio termo entre as técnicas ablativas (machuca a pele, deixa crostas) e não-ablativas. “Quando foi lançado, o foco de ação eram os tratamentos faciais de rugas e linhas de expressão. Porém, estudos clínicos mostraram que essa tecnologia apresentava excelentes resultados para cicatriz de acne (resultados iguais ao CO2 sem os efeitos colaterais), textura de pele e na redução das estrias brancas (considerado um tratamento Gold Standard hoje em dia)”, afirma Fernando Emiliozzi, diretor técnico da SKINTEC, importadora do equipamento. E-Matrix tem a vantagem de poder ser aplicado em peles morenas e bronzeadas, já que não é laser, além de ter resultados visíveis na primeira sessão.

Como age — Segundo a dermatologista Dra. Luciana Cattini, um procedimento com a técnica Sublative leva vantagem em relação às técnicas de ablação, método mais dolorido e que requer alguns dias para as “microcrostas” serem eliminadas. “Nos tratamentos corporais, as microcrostas podem demorar até 20 dias para soltar da pele. Neste período, o paciente deve manter hidratação intensa da pele tratada e evitar exposição solar”, explica a dermatologista. Por outro lado, o método não-ablativo não promove a troca de superfície, então não alcança os mesmos resultados.

Fernando explica que o equipamento aplica a radiofrequência na região tratada, porém de forma fracionada. “Assim o aplicador faz microperfurações na pele (epiderme) e a corrente começa a passar da derme a na derme profunda. O objetivo é proteger a pele e colocar a maior quantidade de energia (calor) nas camadas mais profundas para estimular a formação de colágeno”, explica Fernando.

Dessa forma, explica a Dra. Luciana, a vantagem do método Sublative é promover pequena ablação na camada mais superficial, que se abre como um leque na camada mais profunda. “Sendo assim, aparentemente, o dano é menor superficialmente, o paciente se recupera mais rapidamente e na realidade o que ocorre é uma área maior de tratamento na camada mais profunda da pele. Por isso, os resultados para estrias são tão visíveis a partir da primeira sessão”, enfatiza a dermatologista. “Além disso, a chance de hiperpigmentação pós-inflamatória (principalmente em áreas corporais) é quase inexistente. Esta é uma vantagem em relação ao laser de CO2”, completa. “Através de micro-furo, o radiofrequencia penetra na pele, mas ao atingir a camada mais profunda se abre e distribui calor em uma área muito maior.”

E por que o dano no tecido é necessário na produção de colágeno? “Porque após o dano térmico e a ablação da pele, células inflamatórias e fibroblastos (células que produzem colágeno) são atraídos para o local tratado e serão os responsáveis pela regeneração da pele e formação de um colágeno novo ao redor das microzonas térmicas. A epiderme (parte mais superficial da pele) regenera em até sete dias e o colágeno ao redor da área tratada é reposto em até 3 meses”, explica a dermatologista. De acordo com o diretor, a sessão para tratamento de estrias brancas dura em média apenas quinze minutos e são necessárias quatro sessões, com intervalo mensal.

Vantagens:
• Tratamento muito profundo sem agredir a pele;
• Menor tempo de recuperação e resultados iguais ao CO2;
• Padrão Ouro no tratamento das estrias brancas;
• Como não se usa laser, pode ser trabalhado em peles morenas e bronzeadas.



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