A cafeína é nossa velha conhecida. Encontrada no café, chocolate, chás, refrigerantes de cola e em alguns medicamentos, ela costuma receber votos contra e a favor. Na realidade, o conteúdo de cafeína varia enormemente. Por exemplo, no café, ela pode variar de 29 a 176mg/xícara; no chá, de 8 a 107mg/xícara; no chocolate, de 5 a 10mg/xícara; no refrigerante a base de cola, de 32 a 65mg/360mL. Essa substância é utilizada no mundo inteiro como o maior estimulante do sistema nervoso, e quando usada em doses moderadas, seu efeito é benéfico. Ingerida em excesso, no entanto, causa efeitos desagradáveis, tais como insônia e irritabilidade.
Quando consumida em bebidas energéticas uma hora antes do exercício, em uma quantidade maior do que 5 mg/kg, a cafeína causa um efeito ergogênico no organismo. Tal efeito ocorre devido ao aumento da liberação das catecolaminas, a elevação dos ácidos graxos no plasma e assim, sua oxidação, tendo como resultado uma economia do glicogênio muscular. Dessa forma atrasa o cansaço. Se ultrapassado o limite diário de consumo, a cafeína pode causar aumento de pressão arterial e problemas cardiovasculares, como a aceleração dos batimentos cardíacos e até aumento do colesterol. A melhor forma de consumir a cafeína é com frequência, mas em doses homeopáticas.
TOQUE ESPECIAL
Nos cosméticos, uma das principais vantagens da cafeína é a redução de medidas e a eliminação da celulite. Ela tem alto poder de permeação na pele e age profundamente nas células de gordura, realizando a quebra e a queima dessas moléculas.