Como se não bastassem os sintomas típicos e desagradáveis que a menopausa provoca em algumas mulheres maduras, como as ondas de calor, o aumento de gordura na região da barriga, tristeza e outras ocorrências, essa fase da vida também mexe com outro item de extrema importância para o público feminino: a vaidade. Durante essa fase, a mulher tem maior propensão à flacidez, manchas, ressecamento e rugas. Entretanto, embora a grande maioria das mulheres não saiba, os dermocosméticos manipulados com potentes e específicos ativos, associados a hábitos e dietas saudáveis, são relevantes para prevenir esses malefícios e até mesmo reverter as consequências negativas pós-menopausa.
Tudo acontece em pouco tempo. Com a queda dos níveis de hormônio causada pelo climatério (período que antecede a menopausa), a alteração estrutural na pele é significativa. Há diminuição de estrogênio – hormônio feminino – que afeta a quantidade de colágeno na pele e resulta na redução de firmeza e elasticidade. “A pele seca e as rugas se tornam mais numerosas e acentuadas. Para agravar, nos cinco anos posteriores a menopausa, ainda há uma diminuição de colágeno por volta de 30%, depois segue na faixa de 2% ao ano”, comenta a cirurgiã plástica Dra. Gabriela Gomes, que sempre prescreve dermocosméticos para potencializar o resultado dos seus procedimentos.
Sem dúvida, além do acompanhamento médico com o especialista, a mulher pode recorrer à dermatologia para amenizar e reverter os efeitos na pele. Os dermocosméticos, quando bem prescritos, podem ajudar muito. O mais indicado é utilizá-los a partir dos 25 anos de idade, quando começam surgir os primeiros sinais do envelhecimento, que são intensificados durante a menopausa.
“Hoje, nas farmácias de manipulação, há ativos multifuncionais que possuem compatibilidade entre si e podem atuar juntos contra todos os sinais de envelhecimento, num único produto, o que ajuda a otimizar os resultados”, diz a Dra. Claudia Coral, farmacêutica responsável da Galena – empresa líder na importação e distribuição de matérias-primas para farmácias de manipulação e indústrias farmacêuticas e de suplementos nutricionais.
“O médico dermatologista tem o conhecimento de todos os ativos específicos para proteger e recuperar a pele. É imprescindível associar o produto ao protetor solar e, se possível, para complementar, usufruir dos tratamentos via oral, como o Oli Ola (peeling em cápsulas), que é considerado um potente antioxidante que previne manchas, rugas, flacidez e desidratação”, conclui a Dra. Claudia.
Sugestões de ativos que podem fazer parte da sua formulação cosmética antes e durante a menopausa:
- Flacidez: É necessário repor colágeno. O Collyss® e o Cartidyss®, de origem francesa, por exemplo, são ricos em polissacarídeos, importantes para hidratação e sustentação, o que ajuda a aumentar a densidade (ou espessura) da pele, além de ser essencial na formação do colágeno. É possível, também, associar com Adifyline, que repõe a gordura facial, cuja perda é muito comum durante a menopausa.
- Manchas: A pele deve receber o ano todo despigmentantes permitidos no verão, para mantê-la uniforme e livre das hiperpigmentações. Dentre vários ativos, indica-se o Ume (não é exatamente um despigmentante, mas, sim, um antiglicante), pois, durante a menopausa, aumenta a glicação (ligação de açúcar à proteína, diminuindo a funcionalidade da proteína como o colágeno). Quanto maior a glicação, maior a coloração acinzentada na pele.
- Rugas: Para prevenir o aparecimento e diminuição das rugas, é importante a associação de ativos com ações diferentes, assim é possível potencializar os efeitos dos produtos rejuvenescedores com produtos que agem na epiderme e na derme, tais como, Cohesium, Structurine, Menofit, Telosomyl e Instensyl.
- Desidratação: Ativos utilizados na hidratação: Sk Influx, Fucogel, Rhamnosoft, Lipomoist Hydra, Xpertmoist, Efaderma (esses ativos podem ser utilizados na face e corpo para a hidratação profunda e duradoura da pele).