O mundo dos cosméticos e tratamentos estéticos proporciona uma novidade a cada momento. Muitas delas nos deixam de orelha em pé por serem extremamente curiosas. É o caso da fotobioestimulação, tendência no ramo de estética cujo tratamento mais recente é o iMask, aparelho home device da Basall. Conversamos com o médico Dr. Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, para saber como funciona esse tratamento. Veja as informações do especialista:
1. Fotobioestimulação: funciona?
“Os efeitos benéficos da fotobioestimulação são amplamente reconhecidos pela medicina para serem aplicados em inúmeros tratamentos. A radiação luminosa tem atuação sobre as mitocôndrias, estimulando a síntese de proteínas, como colágeno e elastina, contribuindo para efeito antiage e bactericida. Além disso, as luzes também têm efeito bactericida”, explica.
2. Para que ela está indicada?
“A fotobioestimulação é indicada para atenuar as rugas finas, os poros dilatados, além de melhorar a textura e elasticidade da pele, além tratar a acne ativa, no caso das luzes que agem na bactéria da acne”, destaca o dermatologista.
3. Quais são os benefícios?
“A luz vermelha aumenta a atividade dos queratinócitos proporcionando efeito anti-idade, além de aumentar a velocidade de cicatrização e reparação da pele. A Luz azul regulariza a secreção das glândulas sebáceas e tem um alto efeito bactericida. A luz magenta é a combinação do azul e vermelho e proporciona uma pele com mais viço e elasticidade”.
4. Pode ser usado com cosméticos?
Sim. A fotoativação catalisa as reações químicas em todas as células da pele, o que acelera a absorção e penetração dos produtos dermocosméticos potencializando os seus efeitos. No entanto, deve-se sempre procurar a orientação do dermatologista, porque alguns ativos são fotossensíveis e podem causar manchas.