Estresse e Cortisol:
O estresse é causado por um estimulo chamado de estressor, e a resposta do organismo é chamada de estresse, cujo processo completo (estimulo – resposta) é denominado estresse. Essa resposta engloba mudanças físicas e comportamentais quando acontece uma reação sistêmica entre o cérebro e os componentes periféricos da resposta, o eixo – hipotalâmico – hipófise – supra – renal (HHSR) o sistema nervoso autônomo simpático com a produção de glicocorticóides e catecolaminas ajudam a mobilizar os recursos energéticos do corpo para uma resposta vigorosa. (VAISBERG; KOZASA; MARTINS; 2010)
No contexto geral a obesidade está diretamente ligada a algum fator de estresse, sendo acometido por diversas causas e contextos. E como consequência o paciente pode agravar seu peso corporal. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
A secreção do cortisol é controlada pelo hormônio ACTH, que por sua vez é secretado pela hipófise sob o comando do hipotálamo (fator liberador de corticotropina). A elevação de cortisol diminui o fator liberador de corticotropina no hipotálamo, diminuindo a liberação de ACTH pela hipófise, o que ocasiona a diminuição na produção de cortisol pela supra-renal. Em contrapartida a diminuição do cortisol aumenta o fator liberador de corticotropina pelo hipotálamo, causando o aumento na secreção de ACTH, o que aumenta a secreção de cortisol. No tecido adiposo o cortisol age no aumento da deposição central de gordura. No SNC aumenta a excitabilidade neural, o que pode aumentar o nível de estresse. Além disso, promove inibição na captação de glicose, estimulada pela insulina nas células musculares adiposas (DÂMASO; TOCK,2005) É um esteroide secretado pelo córtex supra – renal, tem grande influência no metabolismo da glicose, atuando no tecido adiposo e na destruição de proteínas e obtém a partir de substratos. O principal glicocorticóide (esteroide secretado pelo córtex supra – renal) é o cortisol que atua no equilíbrio energético desenvolvendo a glicogenálise e a lipólise consequentemente glicogênese e proteólise muscular. (VAISBERG; KOZASA; MARTINS; 2010)
Psicogênicos: o indivíduo apresenta modificações no comportamento alimentar, em alguns casos desenvolve a síndrome da ingestão noturna ou síndrome da compulsão alimentar, anormalidades estas que são relacionadas com distúrbios de ansiedade e estresse levando a ingestão inadequada de alimentos. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Medicamentosos: alguns medicamentosos para controle de outras patologias podem desenvolver o excesso de apetite levando a obesidade. Dentre esses medicamentos podemos citar hormônios sexuais, antidepressivos, corticosteroides, entre outros (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Neurológicos: geralmente acontece por doenças hipotalâmicas ou tumorais hipofisárias comprometendo assim os centros hipotalâmicos da fome e da saciedade, causando a obesidade. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Metabólicos: a taxa metabólica basal (TMB) refere-se ao gasto energético em repouso, é a quantidade de energia gasta para a manutenção das funções fisiológicas. Quando há a queda da TMB resulta-se na obesidade, vale ressaltar que é umas das causas mais frequentes. Alguns fatores como quantidade de massa magra, temperatura corporal, depressão, hormônios, idade e área corporal estão diretamente ligados a TMB. (DÂMASO; GUERRA; BOTERO; PRADO, 2003).
Os mecanismos metabólicos têm a função de equalização da oxidação corporal, os principais órgãos envolvidos nesse processo metabólico são o fígado, o pâncreas e o tecido adiposo. (GREENSPAN; HELLENTEIN; PARKS, 2006).
Estudo: “Os Efeitos do Bem-Estar em Portadores de Adiposidade”
abr 16, 2015 | Dr. Hugo, bem-estar, concurso, congresso, estética, esteticista, massagem, relaxamento
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