Cerca de 2% da população sofrem de hiperidrose de acordo estudos médicos. Esse é um mal causado por alguns distúrbios, como alterações da tireoide e obesidade, dentre outros. Mas a hiperidrose pode, também, ser desencadeada pelo estresse ou pode ser decorrente de histórico genético, ou seja, o problema pode ser de ordem natural ou adquirida.
“Por mais eficientes que sejam os desodorantes, não há cosmético capaz de resolver o problema. É preciso optar por ações mais eficazes, como aplicação de toxina botulínica (que dura cerca de 8 a 12 meses, sendo necessária uma nova aplicação em seguida) e a simpatectomia, cirurgia para retirada das glândulas, que exige internação de pelo menos um dia, por causa da aplicação de anestesia geral (sem contar que após a cirurgia, existe o risco de o suor passar para outra área)”, comenta o Dr. Abdo Salomão, dermatologista, de Minas Gerais.
Ponteira poderosa
A grande novidade para resolver de vez o suor excessivo nas axilas, sem internação ou ação invasiva é o tratamento com a ponteira Pro Lifting da Multiplataforma Solon, da LMG (Laser Medical Group). A tecnologia, totalmente nacional, trabalha com radiofrequência focada que atinge 1,2mm de profundidade. “Nesta área de atuação estão as glândulas sudoríparas écrinas (regulam a temperatura) e apócrinas (causam odor). Essa é a grande vantagem do Solon, isto é, por sua atuação tão profunda, ele é capaz de tratar hiperidrose e bromidrose, ou seja, o suor e o odor. A ação se dá por meio de superaquecimento do local, que gera fibrose e um processo inflamatório que leva à cicatrização das glândulas, fazendo com que elas parem de atuar”, esclarece o Dr. Salomão.
O tratamento proporciona resultado bastante duradouro e, em alguns casos, definitivo. “Isso sem alterar a elasticidade cutânea, nem causar problema metabólico. A terapia com Solon é muito mais segura quando comparada à cirurgia, que necessita de centro cirúrgico e pode ocasionar a transferência de suor para outros locais, como pés, face e mãos. O tratamento também não afeta o sistema nervoso central, por isso, não há riscos”, avisa o Dr. Salomão.