Um dos grandes destaques de tratamento dermatológico para rejuvenescimento da pele é o microagulhamento, procedimento que ajuda a melhorar a aparência envelhecida por meio de redução de rugas, combate à flacidez, atenua o aspecto das estrias, melhora da textura e aumento da luminosidade.
Novos estudos com o microagulhamento têm aberto novas perspectivas também para o tratamento de calvície, com resultados promissores. Por isso, vem se destacando em todo mundo e já está sendo adotado no Brasil. A dermatologista Dra. Bel Takemoto (CRM-SP 123.860 e RQE 35.064), membro das Sociedades Brasileiras de Dermatologia (SBD), de Cirurgia Dermatológica (SBCD), Preceptora da Residência de Dermatologia da FMABC–Setor de Cosmiatria / Ambulatório de Cosmiatria Hebiátrica e colaboradora do Ambulatório de Cabelos da FMABC é uma das pesquisadoras nesse campo, no país.
“Os cabelos fazem conexão com a autoestima e quem sofre de alopécia sente isso literalmente na pele. Para estes casos, o microagulhamento busca chegar e reativar áreas que não conseguimos ter acesso à derme sem traumatizar em demasia a epiderme (camada mais superficial). Desta maneira pode-se realizar a entrega de medicamentos (sistema denominado de Drug Delivery) e ativar vias de comunicação do folículo afim de promover o estímulo para o crescimento do fio. Esta terapia de indução percutânea de colágeno é realizada por agulhas com diâmetro tão pequeno capazes de causar mínima lesão na camada mais superficial da pele (epiderme) e ativar a outra logo abaixo (derme)”, explica a especialista.
Ela relata ainda que este procedimento é realizado sobre as áreas afetadas com as microagulhas para que o couro cabeludo receba micro-perfurações que serão preenchidas com princípios ativos destinados para o crescimento capilar. “A forma como estas substâncias serão entregues localmente, estimularão estruturas da unidade pilosebácea com destaque para o bulge, local de células totipotentes, ou seja, células-tronco com capacidade de se multiplicarem”.
Indicações
A técnica de microagulhamento capilar, geralmente é indicada para quem tem perda de fios ou miniaturização por alopecia do tipo androgenética e já estão sendo realizados estudos em outros tipos de calvície.
De acordo com a Dra. Bel Takemoto, o microagulhamento inaugura uma nova e grande fase no tratamento para combater a calvície. “É sempre necessário um diagnóstico muito bem feito para indicar o procedimento. O primeiro passo é avaliar clinicamente o paciente após anamnese detalhada, exame físico, tricoscopia (dermatoscopia do couro cabeludo) e, em alguns, casos biópsia da região para então estabelecer a indicação ou contraindicação do procedimento. Relevante também considerar os graus e tipos de alopecia para que se possa ajustar e individualizar terapêutica”, explica a dermatologista.
Esse tratamento pode ter contraindicações relativas e absolutas conforme o histórico do paciente, uso de determinadas medicações e doenças sistêmicas/locais.
Fonte: Dra. Bel Takemoto (CRM-SP 123.860 e RQE 35064) é dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Preceptora da Residência de Dermatologia da FMABC–Setor de Cosmiatria / Ambulatório de Cosmiatria Hebiátrica e colaboradora do Ambulatório de Cabelos da FMABC, também é palestrante de congressos nacionais e internacionais na área de dermatologia.