Com a aproximação do verão, é natural que homens e mulheres comecem a se preocupar mais em estar com a saúde e a beleza em ordem para aproveitar a praia ou a piscina. Os pelos passam a incomodar e, consequentemente, a procura por procedimentos de fotodepilação aumenta. Atualmente, o mercado de estética oferece diferentes métodos para acabar com os pelos – as técnicas mais comuns, no entanto, continuam sendo o uso de lâmina, cera e cremes depilatórios, que têm resultado de curto prazo, engrossam os pelos e lesionam a pele. A solução mais indicada por especialistas hoje é a fotodepilação, que tem como vantagens a durabilidade e a segurança.
Tanto a fotodepilação por luz pulsada quanto por laser são procedimentos considerados definitivos, pois permitem longos intervalos de remissão dos pelos ou até sua eliminação, de acordo com o tipo de pele e a frequência das sessões. No entanto, muita gente ainda guarda dúvidas em relação às diferenças entre a luz pulsada e o laser. Para esclarecer o assunto, a médica-chefe da Pró-Corpo Estética Avançada, Dra. Adriana Benito, elencou os mitos mais comuns sobre fotodepilação. Confira:
O laser é mais eficaz que a luz pulsada. MITO
De forma geral, os dois tratamentos atuam de maneira semelhante. Ambos emitem uma radiação luminosa que é captada pela melanina presente nos pelos, promovendo o enfraquecimento e, consequentemente, a eliminação dos fios. O tom de pele e a densidade do pelo influenciam no número de sessões necessárias para alcançar o resultado esperado. A diferença está na intensidade com que a luz atinge a superfície da pele. A luz pulsada é menos agressiva e, por isso, o número de sessões costuma ser maior. Já o laser costuma deixar a pele mais sensível, porém traz resultados em menos tempo.
A luz pulsada pode ser utilizada em qualquer tipo de pele. VERDADE
Diferentemente do laser, o aparelho de luz pulsada possibilita o controle da intensidade da aplicação; assim, é possível fazer a fotodepilação em qualquer tom de pele, sem riscos. Por conta da maior intensidade, o procedimento a laser oferece restrições às pessoas bronzeadas e com tom de pele mais escuro, já que a luz atua por afinidade com a melanina contida no pelo.
A luz pulsada irrita a pele. MITO
A luz pulsada atua diretamente no bulbo capilar e não irrita a pele. Já o laser pode causar vermelhidão e um pouco de ardência, que desaparece em uma até semana.
Luz pulsada dói menos que o laser. VERDADE
Como o laser tem alcance mais profundo, utilizando temperaturas maiores e ponteiras menores, o procedimento causa um incômodo maior se comparado com a luz pulsada, que tem aplicação mais rápida e menos dolorida.
É possível fazer fotodepilação e tomar sol na mesma semana. MITO
Depois de recorrer a qualquer método de fotodepilação, deve-se evitar a exposição direta ao sol durante todo o tratamento. Após este período, o recomendado é tomar sol nos horários mais seguros, antes das 10h e após as 16h, com uso de filtro solar.
A fotodepilação acaba com o problema da foliculite e pelos encravados. VERDADE
Essa é a melhor opção para quem sofre com a inflamação dos folículos pilosos. A depilação com cera ou lâmina favorece a entrada de bactérias, causando a foliculite. O canal por onde o pelo passa fica obstruído e ele não consegue romper a camada mais superficial da pele, causando dor ou desconforto, além de deixar marcas na pele.