A causa da celulite ou da Lipodistrofia Ginoide é multifatorial, envolvendo aspectos genéticos, fisiológicos e aqueles ligados ao hormônio feminino. O tratamento da pele com aparência de “casca de laranja” costuma ser difícil, pois depende também de mudanças dos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos regulares. Mas, novos protocolos de tratamento foram apresentados no Expert Summit Montreal, no Canadá, realizado entre 10 e 12 de novembro, e podem dar novas opções para quem quer acabar com os furinhos indesejados.
O novo procedimento inclui a utilização do ultrassom focado que atinge a profundidade da pele, chegando à fáscia muscular, melhorando a flacidez. Trata-se de um efeito lifting, porque a energia atinge planos profundos e contrai a musculatura. Dependendo do grau de celulite, duas sessões são suficientes para o tratamento. Na sequência é utilizado um estimulador de colágeno chamado hidroxiapatita de cálcio que, aplicado na derme, regulariza a superfície da pele. A técnica pode deixar hematomas e ligeira dor no local.
Em celulites com grau mais avançado, com depressões mais profundas, o novo protocolo inclui a subcisão: pequenos cortes nos septos com agulhas específicas e laser para diminuir a gordura e estimular a produção do colágeno. Aliando o tratamento da celulite e da flacidez.
“É importante tratar a celulite, pois ela progride deixando o tecido danificado e endurecido, com depressões e dor na apalpação. O tratamento específico da celulite passa por diagnóstico correto, pois é preciso definir o grau de infiltração, endurecimento e retenção hídrica, além da flacidez”, explica a Dra. Denise Steiner, dermatologista e autora de várias publicações, dentre elas o livro “Beleza sem Mistério”.
Fonte: Dra. Denise Steiner