Apesar de serem comercializados livremente para fins estéticos, os ácidos podem causar danos à pele, se usados de maneira inadequada. Existem vários tipos, com finalidades diversas: clarear manchas, tratar a acne vulgar, função antisséptica, função antioxidante e outras. Todos têm basicamente o mesmo princípio que é o de renovar a pele.
Dentre os mais comuns estão o glicólico e o retinoico. O primeiro combate os sinais de envelhecimento e neutraliza marcas, cicatrizes de acne e manchas. O segundo propicia resultados mais completos que o glicólico no que diz respeito a minimizar rugas, combater marcas de expressão e melhorar a textura da pele, isso porque é mais potente e melhora a qualidade do colágeno, consequentemente, implica mais riscos ao uso inadvertido.
“Primeiramente é importante reforçar que é obrigatório o uso de um bom protetor solar, quando se utiliza ácidos como os citados”, destaca a esteticista Luciana Coral Fernandes, formada também em fisioterapia pela Universidade Nove de Julho e pós-graduada pela UNIFESP. Durante o tratamento, a pele fica extremamente sensível devido a efeitos colaterais como vermelhidão, ardência, descamação e/ou ressecamento. Nesse caso, a exposição ao sol potencializa a ação de seus raios e torna-se mais nociva.
O uso equivocado de um ácido pode proporcionar queimaduras e/ou manchas na pele. Por isso é necessária a orientação de um profissional. Ele saberá indicar quando o produto deverá ser aplicado, qual melhor produto para o objetivo desejado e pele a ser tratada e como deverá ser administrado. “O uso de ácidos deve ser feito, preferencialmente, durante o inverno, quando a exposição ao sol é menor. Alguns ácidos não devem ser usados todos os dias e jamais sem protetor solar, mesmo no inverno”, finaliza Luciana.