Megan Fox, Juju Salimeni, Donatella Versace e Kelly Key são algumas das celebridades que já fizeram preenchimento labial. Em alguns casos como o de Megan Fox, o resultado foi elogiado. Já Donatella Versace foi alvo de críticas por exagerar no tamanho dos lábios. Mas final: quando saber a hora de parar e qual o melhor produto a ser usado no preenchimento labial?
A Dra. Milena Tomé, especializada em medicina estética, indica sempre o bom senso: “É preciso não ter pressa para o resultado não ficar exagerado. Podemos preencher de uma vez só, como na maioria dos casos, mas quando o aumento é demais, sugiro aos poucos, em algumas sessões. Assim conseguimos ter noção de como está ficando pois nas primeiras 48 horas a região fica edemaciada, assim o resultado desejado fica longe do exagerado e mais harmonioso”.
Ela explica que mulheres e homens podem fazer preenchimento labial, que é contraindicado apenas para lactantes, gestantes e pessoas com doenças autoimunes. “A duração varia de organismo, podendo chegar de um ano até um ano e meio. O preenchimento labial pode ser feito com ácido hialurônico, que é um ácido que já temos no nosso corpo e então é mais difícil ter uma reação alérgica a ele. Também pode ser feito com PMMA, mas este produto é definitivo e geralmente está ligado a uma inflamação crônica. Portanto, depois de alguns anos o paciente começa a ter reação do produto no local onde foi injetado. Pode ser usado também com gordura, mas somente é realizado se o paciente fez uma lipoaspiração. O mais usado é o ácido hialurônico por conta da segurança e dos estudos”, detalha a Dra. Milena Tomé.
“O preenchimento labial pode ser feito apenas no contorno, ou só para volume, ou projeção. Às vezes fazemos para os três dependendo do que o paciente deseja. Caso o paciente não fique satisfeito podemos dissolver totalmente o produto com uma enzima chamada hialuronidase”, afirma a médica de 30 anos.
A Dra. Milena Tomé destaca que faz um estudo individual com cada paciente pois o que fica bom para uma talvez não fique bom para outra: “Essa é a parte mais importante que as pessoas precisam entender. Temos que respeitar a natureza anatômica do paciente e principalmente as proporções. Quando ultrapassamos o resultado pode ter um aspecto que não fique agradável, como a conhecida boca de pato. Além do bom senso do profissional e do paciente em entender que é possível melhorar sim , mas mudanças muito bruscas como a boca mais idealizada como da Angelina Jolie podem não combinar com sua face. O ideal é valorizar a beleza que já existe”.